terça-feira, novembro 30, 2004

Portugal ultrapassa checos e fica a um ponto das meias -finais

O jogo desta tarde no Pavilhão LNK, em Tao Yuan, era fundamental para a passagem da Selecção Nacional de Futsal às meias-finais do Campeonato do Mundo da modalidade. Sabendo de antemão o resultado entre italianos e espanhóis (vitória dos primeiros por 3-2, o que seria à partida o desfecho menos apetecível), os pupilos de Orlando Duarte entraram determinados em conquistar os três pontos e derrotar aquela que é considerada a mais fraca formação do Grupo E desta segunda fase do Mundial: a República Checa.
Os primeiros minutos do encontro foram, assim, de intenso domínio luso, não admirando que a nossa Selecção se tivesse posto na situação de vencedora logo à passagem do terceiro minuto, através de Joel Queirós.
Portugal jogava bem e tentava cimentar a sua vantagem no marcador, perante uma formação checa que parecia incapaz de reagir. No entanto, o tento inaugural dos anfitriões do próximo Campeonato da Europa, alcançado ao sétimo minuto, por Vit Blazej, na sequência de um livre, abanou com a estrutura portuguesa.
Apesar de Joel ter colocado a Equipa das Quinas de novo na liderança do marcador, aos dez minutos, a verdade é que a nossa Selecção nunca mais foi a mesma, coleccionando erros defensivos. Com alguma infelicidade à mistura, os pupilos de Orlando Duarte viram-se pela primeira vez em desvantagem aos 16 minutos, depois dos tentos de Roman Musial e Martin Dlouhy.
Com o relógio a avançar rapidamente para o final do primeiro tempo, Ivan conseguiu diminuir os ‘estragos’, ao igualar o encontro a três bolas e dando um novo ânimo à formação portuguesa. O resultado com que se atingiu o intervalo tinha um sabor amargo, até porque sentia-se que a Selecção portuguesa tinha argumentos mais que suficientes para bater a República Checa.
Os segundos 20 minutos mostraram o que de melhor Portugal já fez neste Campeonato do Mundo. Os tentos madrugadores de André Lima (22 m.) e Gonçalo (23 m.) ajudaram a equipa a soltar-se e obrigaram os checos a ‘correr atrás do prejuízo’. O jogo ficou ainda mais aberto, com os nossos jogadores a mostrarem todos os seus recursos.
Leo (33 m.) e Gonçalo (34 m.) sentenciaram a partida e deram forma a uma goleada anunciada. Até final, a República Checa reduziu a desvantagem, por intermédio de Vit Blazej (38 m.) e Joel fechou as contas do encontro, no minuto seguinte, na transformação de um livre de dez metros.
Com este resultado, Portugal fica a apenas um ponto de distância das meias-finais do Campeonato do Mundo de Taiwan. Com a previsível vitória dos transalpinos diante da formação do leste europeu, cabe às duas selecções ibéricas a luta pela derradeira vaga nas meias-finais.
Caso a Equipa das Quinas triunfe, os comandados de Orlando Duarte poderão, mesmo, alcançar o primeiro lugar do Grupo E, desencontrando-se assim do Brasil, o mais que provável vencedor do agrupamento F.
Quarta-feira é, então, dia de emoções fortes!

Fonte: site oficial FPF

segunda-feira, novembro 29, 2004

Declarações dos protagonistas


Orlando Duarte
Satisfeito com o resultado, mas não tanto com a exibição da Selecção Nacional nos primeiros 23 minutos da partida. Foi desta forma que Orlando Duarte surgiu na Sala de Imprensa no final do encontro que colocou frente a frente Portugal e a Itália, naquele que foi o primeiro jogo das duas formações na segunda fase do Campeonato do Mundo de Futsal.
“Entrámos com algum descontrole emocional”, reconheceu o responsável técnico luso, que lembrou que “provavelmente oitenta por cento dos jogadores portugueses estão pela primeira vez a disputar um Mundial”. “Durante a primeira parte e os três minutos iniciais da segunda a equipa não esteve bem. Cometemos muitos erros e fomos obrigados a corrigi-los. Em termos defensivos não estivemos tão certos, pressionámos mal as linhas de passe e a bola”, referiu.
Ainda assim, Orlando Duarte afirmou que, apesar da sua formação ter ficado aquém daquilo que esperava, nomeadamente no período já referenciado, “em termos de atitude não há nada a apontar” aos atletas, garantindo que a equipa não teve falta de ambição.
Para o treinador português, a nossa Selecção teve “alguma sorte” na forma como passou incólume pela fase de maior pressão dos transalpinos - três minutos iniciais da etapa complementar - mas, passado esse período, Portugal “foi melhor e criou mais oportunidades para marcar”. “Nos últimos 17 minutos já estivemos ao nosso nível, acabando mesmo a partida com maior tempo de posse de bola do que a Itália”, precisou.
Orlando Duarte lembrou, por outro lado, que o adversário de hoje “não é uma equipa qualquer”, sendo mesmo apontada como uma das mais sérias pretendentes ao título. “Ontem li algumas declarações de jogadores italianos, nas quais os atletas apenas se referiam apenas à Espanha e à República Checa [como candidatos à passagem às meias-finais]. Hoje demos a devida resposta. Pela forma como decorreu o jogo, fiquei feliz com o empate, mas ficaria muito mais se tivéssemos ganho”, afirmou.

Elogios a Israel
“Não gosto de individualizar as prestações dos meus jogadores, mas hoje vou fazê-lo até porque o atleta de quem vou falar não tem sido muito utilizado: o Israel esteve excepcionalmente bem. Fez um jogo fabuloso”, prosseguiu o técnico nacional, acrescentando: “É assim que os jogadores devem funcionar, ou seja, devem demonstrar aos treinadores que merecem jogar mais tempo e ele hoje demostrou-me isso mesmo”.
Sobre a partida de amanhã, diante da República Checa - “uma equipa muito compacta”, Orlando Duarte considera que vai ser “mais uma final”, para a qual Portugal partirá com a aparente de vantagem de saber à partida o resultado do encontro entre a Espanha e a Itália, que se realiza duas horas antes. “Ficamos com margem de manobra para saber aquilo que devemos fazer”, explicou.

Outros protagonistas

Marcelinho
“Entrámos um pouco adormecidos e com receio de atacar. Essa postura prejudicou-nos porque gostamos de jogar de forma ofensiva. Passámos por sérios problemas e a Itália teve algumas hipóteses de se adiantar no marcador, mas o João Benedito fez hoje uma grande exibição. A partir dos primeiros minutos da segunda parte, conseguimo-nos soltar e passámos a dominar o jogo, até porque a Itália acusou um pouco o esforço.
É complicado jogar partidas tão intensas em tão curto espaço de tempo, mas é o calendário e já sabíamos que seria assim. Quem entra para dentro de campo não pode economizar forças, não pode pensar no próximo jogo, porque o encontro actual é sempre o mais importante.
O jogo com a República Checa vai ser muito difícil. Vamos precisar de correr muito para levarmos de vencidos os checos. São jogadores muito fortes fisicamente, que defendem muito e partem com perigo para o contra-ataque. Temos de ter paciência e acreditar sempre na vitória”.

Formiga
“Entrámos um pouco ansiosos e não conseguimos seguir as instruções do Seleccionador Nacional. Com o decorrer do jogo soltámo-nos mais. Nos últimos dez minutos tivemos o domínio completo do jogo. Acho que a equipa se portou bem, atendendo ao valor da Itália. Tivemos a estrelinha da sorte e um guarda-redes muito concentrado. Não tivemos tantas oportunidades como a Itália, mas aquelas que tivemos foram mais flagrantes.
O jogo com a República Checa vai ser mais um daqueles jogos imprevisíveis. Os checos são muito fortes fisicamente e constituem uma boa Selecção. É uma equipa que está ao nosso alcance, mas para isso teremos de trabalhar muito”.

Gonçalo
“Defrontámos uma grande equipa, recheada de excelentes jogadores que actuam em campeonatos muito competitivos. Os italianos estão habituados a jogar nestas competições de grande responsabilidade. Além de uma ponta de sorte, acho que jogámos muito bem e poderíamos, até, ter ganho o jogo.
Amanhã, vamos ter um jogo completamente diferente. Imagino que a República Checa vá defender no seu meio campo, muito atrás, pelo que teremos de ter muita paciência e estar muito concentrados. Teremos de assumir mais as despesas do jogo, até porque essa partida poderá significar a qualificação”.

Israel
“É óptimo saber que o Seleccionador Nacional destacou a minha exibição, mas o mais importante foi o colectivo e o facto de termos conseguido alcançar um bom resultado. Sinto-me bem ao ouvir essas palavras que me dão mais força para o futuro. Em certas alturas do jogo de hoje - principalmente nas bolas que bateram nos postes - tivemos alguma felicidade, mas não há campeões sem sorte. Continuamos a pecar na finalização, a falhar muitos golos. Criamos muitas oportunidades, mas não conseguimos concretizá-las e esse é um aspecto a rever. Em quatro jogos temos apenas um golo sofrido, o que é de louvar numa modalidade como o Futsal.
Amanhã queremos ganhar à República Checa para que possamos depender só de nós para alcançarmos a qualificação para as meias-finais na última partida com a Espanha”.

Fonte: site oficial FPF

Solidez defensiva na base de empate suado

A Selecção Nacional de Futsal obteve esta tarde (manhã em Portugal Continental), em Tao Yuan, um empate suado e, em determinadas fases do jogo, feliz diante de uma Itália que cedo procurou ganhar vantagem e que apresentou os galões que fazem dela a Campeã Europeia em título.
Em boa verdade, a nossa Selecção demorou quase 23 minutos a entrar na partida, mostrando-se algo ansiosa e incapaz que assentar o seu jogo, perante a intensa pressão que os italianos colocaram sobre o último reduto nacional. Durante os primeiros 20 minutos, a Itália foi criando diversas oportunidades para marcar, entre as quais um remate potente ao poste da baliza à guarda de João Benedito.
Valeu a Portugal, nesta fase, a tarde de inspiração do número um luso que foi travando as intenções ofensivas dos italianos que, até ao intervalo, remataram mais vezes e tiveram mais posse de bola. Portugal ia respondendo como podia, em contra-ataque, com Joel e André em plano de destaque no desperdício das duas melhores oportunidades de golo.
Os segundos 20 minutos começaram com a Itália a entrar de rompante e a tentar, de forma frenética, chegar à vantagem. Foram três minutos complicados para Portugal, que se viu empurrado para os últimos metros de terreno, com João Benedito a mostrar porque é justamente considerado como um dos melhores guarda-redes do Mundo. E foi precisamente durante esta fase, que a nossa Selecção viu brilhar a estrelinha da sorte que, espera-se, seja prenúncio de grandes feitos neste Mundial.
Passada a tormenta - que contemplou nova bola no poste -, a Selecção Nacional iniciou um período de 17 minutos, até ao final do encontro, durante o qual conseguiu sacudir a pressão e assenhorar-se do comando da partida. Com mais tempo de posse de bola, os jogadores portugueses começaram a causar sucessivas situações de perigo junto à área transalpina, vindo ao de cima, mais uma vez, a menor capacidade concretizadora da Equipa das Quinas.
O empate final acaba por ser um resultado que serve as aspirações da nossa Selecção, que mantém bem vivo o sonho de atingir as meias-finais do Mundial de Taiwan.
Uma nota final para referir que esta partida vai ficar para a História dos Campeonatos do Mundo de Futsal, como a primeira a terminar sem golos.

Fonte: site oficial FPF

sexta-feira, novembro 26, 2004

Portugal bate Cuba (5-0) e garante qualificação


Não fora a tarde de desinspiração dos jogadores portugueses no momento da finalização e a Selecção Nacional de Futsal poderia ter alcançado hoje, diante de Cuba, um dos mais volumosos resultados do Campeonato do Mundo da modalidade, que está a decorrer em Taiwan desde o passado dia 21 de Novembro.
Sem nunca ter acelerado muito o ritmo de jogo, mas mesmo assim manietando por completo uma selecção cubana que raramente teve oportunidades para visar a baliza lusa, a Equipa das Quinas cumpriu com competência aquilo que dela se exigia para esta tarde, no Pavilhão NTU, em Taipé: o apuramento para a segunda fase do Mundial.
Diante de um adversário aguerrido, mas sem argumentos para travar o melhor Futsal da nossa Selecção, Portugal demorou um pouco a encontrar as redes adversárias, o que apenas veio a conseguir à passagem do minuto sete, por intermédio de Joel Queirós, que deu a melhor sequência a uma assistência de Luís Silva.
Com a formação caribenha incapaz de reagir, os comandados de Orlando Duarte mantiveram o ascendente na partida e voltariam a marcar volvidos quatro minutos. Ivan facturou o seu primeiro golo neste Mundial e fechou as contas dos primeiros 20 minutos. Uma vantagem escassa para tão grande desnível no Futsal praticado entre as duas selecções.
A segunda parte trouxe mais do mesmo. Ou seja, um domínio avassalador português e uma equipa cubana a tentar evitar o avolumar do marcador. Majó (26’), Joel (31’) e André (39’) fecharam as contas de uma partida com pouca história, mas muito desperdício luso, incluindo um livre da marca dos 10 metros.
A grande ‘aventura’ do Futsal português em Taiwan prossegue já no próximo domingo (28 de Novembro), às 18h00 locais, em Tao Yuan (Pavilhão LNK), quando Portugal medir forças com a Itália, o primeiro adversário da nossa Selecção na segunda fase do Mundial.
República Checa (29 de Novembro - 20h00) e Espanha (1 de Dezembro - 20h00), também em Tao Yuan, serão as restantes selecções que se cruzarão no caminho dos comandados de Orlando Duarte.

Fonte: Site oficial da FPF

quarta-feira, novembro 24, 2004

Portugal 0 - 1 Argentina - Azar e pouca pontaria valem derrota


A derrota (0-1) hoje averbada pela Selecção Nacional de Futsal no seu segundo jogo da fase final do Campeonato do Mundo, diante da Argentina, teve tanto de injusta como de infeliz.
Sem querer beliscar o mérito da selecção das ‘pampas’ - uma formação que assenta o seu jogo num sistema defensivo extremamente eficaz, onde o mais importante parece ser evitar a todo o custo o golo adversário para, depois, se lançar em perigosos contra-ataques -, a verdade é que Portugal foi a melhor equipa em campo, aquela que maior posse de bola teve e que mais remates fez. No fundo, a única que tentou verdadeiramente ganhar a partida.
A história deste terceiro encontro entre portugueses e sul-americanos ficou escrita à passagem do minuto 19, quando a Equipa das Quinas dispôs de um livre de 10 metros que Ivan não conseguiu transformar em golo. Na resposta, a Argentina colocou-se em vantagem, através de um remate imparável de Esteban Gonzalez. Para trás, ficaram 18 minutos que mostraram uma Selecção Nacional dominadora, a controlar a bola e a tentar pacientemente chegar ao tento inaugural.
O intervalo chegou com os argentinos na posição que mais lhes convinha e que assentava como uma luva à sua estratégia. Nos segundos 20 minutos, Orlando Duarte foi obrigado a correr mais riscos, em busca do empate e disso se aproveitou a equipa de Jose Larranaga para criar diversas situações de golo, em jogadas venenosas de contra-golpe.
No final, ficou um certo travo a frustração entre a comitiva e jogadores nacionais, cientes de que poderiam ter alcançado um outro resultado. No entanto, não foi por falta de trabalho e suor que os atletas lusos perderam esta partida.
Agora, o jogo com Cuba, na próxima sexta-feira (26 de Novembro), assume um carácter decisivo. Portugal necessita de vencer e esperar pelo resultado entre Argentina e Irão. Uma vitória robusta diante dos caribenhos será, à partida, suficiente para que a nossa Selecção siga em frente, uma vez que a primeira forma de desempate é a diferença entre o número de golos marcados e sofridos.

Fonte: Site oficial FPF

segunda-feira, novembro 22, 2004

Orgulho Nacional

Hoje senti um orgulho enorme em ser portuguesa. A nossa Selecção iniciou da melhor maneira o Campeonato do Mundo, ante as "estrelas da companhia": o Irão. Mostrámos que temos uma grande equipa e não um conjunto de vedetas. Orlando Duarte apresentou um conjunto de homens que têm a verdadeira noção que o futsal é um jogo colectivo e sabem bem qual a responsabilidade inerente a vestir a camisola das quinas.
A alegria ficou ainda maior depois de ler a antevisão que a FIFA escreveu sobre o jogo Irão-Portugal, que faço questão de traduzir um excerto:

"Se há equipa que todos estão à espera de ver nesta edição do Campeonato do Mundo, é o Irão. (...) Portugal deve ter em atenção que há poucos dias atrás o Irão venceu a China-Taipé por 7-0, num jogo de preparação, o que de acordo com o seu manager só mostrou 50% das suas capacidades". (Texto integral:FIFA)

Pois bem, parece que afinal foram os iranianos que não tiveram grandes cuidados com Portugal.

Houve um outro aspecto de que gostei particularmente. Muitas foram as criticas às escolhas do seleccionador nacional, Orlando Duarte, por exemplo o facto de ter chamado Luís Silva (por acaso um dos melhores elementos em campo, mostrou muita raça e marcou o primeiro golo), pela existência de luso-brasileiros e naturalizados nos 14(Léo marcou um belo golo, precedido de um bom pormenor individual; Narcelinho evitou o empate logo após o 1-0 de Portugal e Ivan Dias voltou a ser peça fundamental na defeas nacional - basta recordar que João Benedito teve mais trabalho e brilhou mais quando o fixo do Freixieiro não estava em campo), entre outras.

Este início de Campeonato do Mundo deixa antever coisas muito bonitas. União na equipa parece-me que temos. Só espero que esta vitória não tenha aspectos negativos na equipa, que tem de voltar a entrar com a mesma ambição, raça e querer no jogo de 4ª feira ante a Argentina, como se de uma final se tratasse.
No Mundial da Guatemala eramos praticamente desconhecidos e conseguimos um brilhante 3º. lugar; será demais ambicionarmos um patamar mais alto no pódium?
Ainda nada está ganho, ainda não estamos a segunda fase, mas pelo menos hoje estamos com o ego em alta, sentimos orgulho em ser portugueses e esquecemo-nos de olhar para nós como "pequeninos".
Boa sorte Portugal!

Declarações dos protagonistas



Orlando Duarte: “Vitória inteiramente justa”
O Seleccionador Nacional de Futsal, Orlando Duarte, estava naturalmente muito satisfeito no final da partida que opôs Portugal ao Irão e que conferiu os primeiros três pontos à Equipa das Quinas no Mundial de Taiwan.
Elogiando o comportamento dos seus atletas, “que demonstraram uma grande entrega e espírito de sacrifício”, o responsável técnico luso classificou a vitória como “inteiramente justa”, numa partida em que a nossa Selecção realizou “uma excelente exibição”.
Para Orlando Duarte, parte do triunfo português começou a ser desenhado na forma como as equipas abordaram o encontro. Se por um lado o jogo português foi pautado pelo colectivismo em todas as acções, por outro, o individualismo iraniano ficou personificado na excessiva dependência dos asiáticos em Vahid Shamsaee, a principal figura do Futsal do Irão.
“Montámos uma estratégia para anular Shamsaee. Treinámos todos os seus movimentos em campo e não o deixámos jogar como ele gosta. Para uma equipa tão dependente de um jogador como o é o Irão em relação a Shamsaee, torna-se fatal”, explicou.
O treinador português, que falava em Conferência de Imprensa, escassos minutos após o final da partida, sublinhou ainda que a nossa Selecção preparou-se especificamente para esta partida, dada a importância de começar uma competição desta natureza com um bom resultado. “Não preparámos o jogo com a Argentina, nem com Cuba, porque queríamos estar cem por cento concentrados neste encontro com o Irão”, frisou.
Questionado sobre a partida da próxima quarta-feira, diante dos argentinos, Orlando Duarte referiu que prevê muitas dificuldades. “A Argentina é uma equipa extremamente sólida, que defende muito bem e que sai com grande perigo para contra-ataque”, começou por dizer.
“Vamos ter menos espaços para jogar, teremos de ser mais seguros na nossa posse de bola e vamos procurar ser um pouco mais cínicos, que é uma das principais armas dos sul-americanos”, concluiu.

Joel, Benedito e Zézito falam sobre a goleada ao Irão
Foram três dos jogadores em foco na tarde de hoje, em que Portugal goleou o Irão por 4-0. No final da partida, falaram ao ‘site’ da FPF sobre o primeiro jogo da nossa Selecção no Campeonato do Mundo de Futsal, que está a decorrer em Taiwan.


Joel Queirós
“Queríamos muito vencer esta partida, porque o jogo com o Irão era importantíssimo para a nossa continuidade no Campeonato do Mundo. Ganhámos e, por isso, estamos todos de parabéns. Agora, há que pensar que na quarta-feira temos já um novo encontro, com a Argentina.
Marquei um golo importante, mas fui apenas mais um jogador útil para a equipa, no sentido de a ajudar a ganhar o jogo. E isso, felizmente, foi conseguido”.

João Benedito
“Tivemos muita maturidade, ao contrário do que aconteceu na última grande competição em que participámos, o Europeu, onde entrámos muito atabalhoadamente. Não marcámos tão cedo quanto desejaríamos, mas quando nos colocámos em vantagem soubemos gerir o jogo e ainda conseguimos alcançar uma vitória importante de 4-0, o que num Torneio como este é sempre um resultado muito significativo.
No Futsal não é todos os dias que um guarda-redes se pode orgulhar de não sofrer golos. E aqui [Mundial] é tanto mais gratificante, quanto é uma prova onde estão reunidos os melhores executantes da modalidade. É sinal de que tivemos uma grande consistência defensiva. Se continuarmos a ter confiança uns nos outros, iremos conseguir fazer boas coisas neste Mundial.
[Sobre o duelo com Shamsaee]: Não temos que temer ninguém. É um jogador idêntico a tantos outros que estão aqui no Campeonato do Mundo e a nossa Selecção é superior a todas e quaisquer individualidades”.

Zézito
“O jogo correu de forma excelente. Estivemos quase perfeitos. O Irão é uma equipa complicada, tem jogadores que individualmente desequilibram muito, mas cumprimos à risca aquilo que nos foi pedido e conseguimos com muita entrega e muita luta que o resultado nos fosse tão favorável.
Quero ajudar a Selecção ao máximo, mas obviamente fiquei bastante satisfeito com o meu golo e com a exibição que produzi. Apesar de ser especial marcar numa competição como o Mundial, o mais importante é o resultado final da equipa”.

Texto e foto: Federação Portuguesa de Futebol

Portugal goleia Irão na estreia (4-0)


Orlando Duarte dificilmente poderia desejar um melhor começo de Campeonato do Mundo para a Selecção Nacional de Futsal. A Equipa das Quinas esteve impecável, num confronto de grande responsabilidade, não só por ser o primeiro da competição, mas sobretudo por ser disputado diante de uma excelente equipa - o Irão - que venceu ‘só’ por seis vezes o Campeonato Asiático.
Ainda assim, Portugal começou o jogo com algumas cautelas, à imagem da formação iraniana, e nos primeiros minutos escassearam as oportunidades de golo. O Futsal muito directo da formação de Mohammad Ansarifard, que tinha no goleador Vahid Shamsaee (40 minutos em jogo!) a grande referência, causou alguns problemas, mas o poder de concentração dos atletas lusos foi determinante para evitar dissabores maiores do que um ou outro susto.
O primeiro golo, apontado por Luís Silva, aos 10 minutos, teve o condão de tranquilizar os atletas portugueses e abrir o jogo, até então muito pouco ousado de ambas as formações. Quatro minutos depois, Leo aumentou a vantagem, num grande remate ao ângulo esquerdo do guarda-redes contrário e, até ao intervalo, Portugal soube gerir a vantagem, através de um bloco defensivo quase impenetrável e com um João Benedito ao ser melhor nível, não só entre os postes, mas também nas saídas da área.
Os segundos 40 minutos mostraram um Irão com vontade de rectificar o resultado, com Portugal a jogar no erro dos asiáticos. Depois de alguns lances de golo eminente falhados pelo ataque luso - agora com muito mais espaço para sair no contra-golpe -, eis que aos 27 minutos Joel concluiu de forma superior um novo contra-ataque luso, dando uma vantagem importante à nossa Selecção.
Até final da partida, a formação de Orlando Duarte susteve o ímpeto dos asiáticos, que nunca se entregaram, e fechou a contagem a dois minutos dos 40, através de um tento de Zézito.

Texto e foto: Fedaração Portuguesa de Futebol

sexta-feira, novembro 19, 2004

Jogos de Portugal em Directo na RTPN!

Os jogos da Selecção Nacional da primeira fase do Mundial 2004, vão ser transmitidos em directo na RTPN.
A RTPN é um canal do Universo RTP, integrado na oferta da televisão por cabo.
Não está colocada de parte a transmissão, em diferido, da versão integral ou de resumos nos canais abertos da RTP. Por outro lado, é praticamente certo que, caso Portugal passe à segunda fase, que os jogos sejam transmitidos sim na RTP 1 ou na 2:.

Ou seja, coloque já na sua agenda, para sintonizar a RTP N:
PORTUGAL - IRÃO
Segunda-feira, 22 de Novembro, às 10h00 (18h em Taiwan)
PORTUGAL - ARGENTINA
Quarta-feira, 24 de Novembro, às 12h00 (20h em Taiwan)
PORTUGAL - CUBA
Sexta-feira, 26 de Novembro, às 10h00 (18h em Taiwan)

Fonte: Infordesporto

quarta-feira, novembro 17, 2004

Selecção Nacional despede-se de Macau


A Selecção Nacional de Futsal passou hoje as últimas horas na Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), concluindo uma semana de estágio neste antigo território sob administração portuguesa.
A manhã dos comandados de Orlando Duarte foi passada entre banhos e massagens, seguindo-se um passeio, que começou na praia de areia preta de Coloane, bem perto do local onde a Selecção Nacional A de Futebol estagiou, em 2002, para o Campeonato do Mundo da Coreia / Japão.
A comitiva lusa regressou depois a Macau, aproveitando para passear pelas ruas da RAEM e fazer as últimas compras antes da partida para Taiwan, que está agendada para as 19h15 locais, com a saída do Hotel Landmark - onde a Selecção esteve alojada - às 17h30. A ligação aérea não deverá ir além de uma hora de viagem.
De Macau, o conjunto luso leva excelentes recordações, não só das magníficas condições de trabalho e alojamento que encontrou, mas sobretudo da forma extremamente simpática como foi recebido e acarinhado pelo povo macaense, nomeadamente através do consulado português no território, mas também dos funcionários do MEAGOC (Sociedade responsável pela organização dos IV Jogos da Ásia Oriental, a ter lugar na RAEM), que não deixaram que nada faltasse aos jogadores e restante staff.
A todos, deixamos o nosso mais profundo agradecimento.

Foto e texto: FPF

Portugal brilha mas perde com Brasil (4-2) no último teste


Este foi um daqueles jogos que deveriam servir de cartão de visita para a promoção do Futsal.
Mesmo de carácter particular, a partida que opôs, hoje, Portugal e Brasil teve todos os ingredientes necessários a um grande encontro: bom Futsal, incerteza no marcador, entrega dos atletas e um Pavilhão cheio.
Se Orlando Duarte e Fernando Ferretti pretendiam retirar ilações válidas sobre o momento que as suas equipas atravessam, com vista à fase final do Campeonato do Mundo da modalidade, devem ter dado por bem empregue este último teste. É que lusos e brasileiros parecem estar no bom caminho.
Para o conjunto português o jogo até nem começou bem. Os pupilos de Orlando Duarte acusaram algum nervosismo e ansiedade e, durante os primeiros minutos, não conseguiram explanar o seu Futsal, sofrendo uma intensa pressão ‘canarinha’.
Passada a ‘ tremideira ’ inicial, e já em desvantagem no marcador - através de um golo apontado por Falcão, aos 4 minutos -, a Equipa das Quinas serenou e passou a jogar de igual para igual com a formação brasileira. O jogo entrou numa fase onde os lances de perigo se sucederam nas duas balizas, com Lavoisier e João Benedito a mostrarem as suas credenciais.
Foi nesta toada que as equipas recolheram aos balneários, ficando a sensação de que a nossa Selecção poderia rectificar o resultado nos segundos 20 minutos.
A etapa complementar foi a antítese dos minutos iniciais do encontro. Portugal entrou ‘com tudo’, pressionante e a encostar o Brasil ao seu último reduto. Como consequência desse ascendente, aos 24 minutos, a formação lusa chegou ao merecido tento do empate, numa jogada em que o remate de Gonçalo ainda bate num defesa adversário, enganando Lavoisier, que nada poderia fazer.
Com este golo, o Brasil voltou a acordar e o equilíbrio regressou à partida. Ao segundo golo de Falcão - um disparo forte fora da área (27’) -, respondeu Portugal, no mesmo minuto, no melhor lance do encontro. Uma jogada iniciada e concluída por André, onde intervieram também Ivan e Joel Queirós.
Até que a seis minutos do apito final, Falcão (34’) recolocou os ‘canarinhos’ na liderança e Manoel Tobias (35’) fixou o resultado final. Portugal tudo fez nos últimos instantes para chegar, pelo menos, à diferença mínima, mas a defesa porfiada dos brasileiros e alguma falta de pontaria não permitiram a aproximação no marcador.
O Brasil conquistou o troféu em disputa, num jogo que marcou a inauguração oficial do magnífico Pavilhão Polidesportivo Tap Seac, em Macau.

FICHA DO JOGO
Pavilhão Polidesportivo Tap Seac, em Macau
Árbitro: Kalam Badrul Hisham (Malásia)
Segundo árbitro: Nanthanimit Thinnawat (Tailândia)
Terceiro árbitro: Fong Yau Fat (Hong Kong)
Cronometrista: Wang Jin Dong (China)

Brasil: Lavoisier, Pablo, Euler, Simi e Falcão. Jogaram ainda: Schumacher, Neto, Manoel Tobias, Vinícius, Ìndio, Vander Carioca. Não utilizados: Franklin, Ângelo e Fininho.
Treinador: Fernado Ferreti
Golos: Falcão (4’, 27’, 34’) e Manoel Tobias


PORTUGAL: João Benedito, Ivan, Gonçalo, Majó e André. Jogaram ainda: Luís Silva, Leo, Marcelinho, Joel Queirós, Formiga, Israel e Zézito. Não utilizados: Sandro Barradas e Sílvio
Treinador: Orlando Duarte
Golos: Gonçalo (24’) e André (27’)

Foto e textos: FPF

segunda-feira, novembro 15, 2004

Portugal goleia Macau - 26-0

A Selecção Nacional de futsal realizou ontem o primeiro teste no Oriente, vencendo por 26-0 ante a congénere macaense. Amanhã acontecerá aquele que será o teste mais forte da nossa selecção antes do Campeonato do Mundo, perante a equipa que detém mais títulos e é a actual vice-campeã: o Brasil.
No encontro de ontem, o técnico Orlando Duarte aproveitou para rodar os 14 convocados. Portugal não precisou de correr muito para conseguir uma vitória desnivelada mas animadora, sendo que apenas sentiu algumas dificuldades até ao minuto 6, altura em que Marcelinho abriu a marcha do marcador.
A partir deste momento, os portugueses tomaram conta do jogo. A selecção de Macau, que apresentou poucas respostas a nível de banco, não teve capacidade de resposta perante a técnica nacional, sucumbindo a partir do momento em que Portugal acelerou.
De salientar a boa resposta do guardião local em algumas ocasiões, a evitar que a goleada fosse ainda mais sólida para as hostes lusas.
Hoje, a Selecção Nacional realiza duas sessões de treino.

Apesar da vitória dilatada, o técnico nacional, Orlando Duarte, disse que os seus jogadores "não impuseram um ritmo tão forte quanto isso", por estarem um pouco cansados.
E acrescentou: "O futsal não é para ser corrido à toa. Fizemos 26 golos sem que para isso tivéssemos que fazer correrias loucas. Estivemos concentrados. Foi um jogo interessante para a fase de preparação em que nos encontramos".

Novo recorde de golos em menos de um mês
Portugal conseguiu ontem a maior goleada da sua história. A marca anterior fora obtida há menos de um mês, em Tavira, ante a Inglaterra: 24-1, no Torneio Internacional. Nesse jogo, disputado a 21 de Outubro, os marcadores foram Majó (4), Israel (4), Léo (4), Arnaldo (3), André Lima (2), Luís Silva (2), Joel Queirós (2), Zezito, Gonçalo Alves e Marcelinho. Resta aguardar pela partida ante o Brasil e o Campeonato do Mundo para ver se a pontaria dos eleitos de Orlando Duarte se mantém afinada.

Notícia publicada no Record - 15 Novembro

sábado, novembro 13, 2004

"Operação Taipé" - primeiro teste é já amanhã

A Selecção Nacional continua a preparar a participação no Campeonato do Mundo de Taipé em Macau. O estágio tem corrido da melhor maneira: um hotel de luxo (com todas as mordomias), acesso a um pavilhão com excelentes condições e nenhum atleta com problemas de maior (apenas pequenas mazelas físicas).
Amanhã acontece o primeiro teste, ante a selecção local, num jogo inserido nas inaugurações do Polidesportivo Tap Seac, que culminam com um esperado Portugal-Brasil. Este jogo já está a ter efeitos: aguarda-se casa cheia, com uma claque do Brasil vinda de Hong Kong e uma outra local a apoiar o conjunto das quinas.
O Macau-Portugal de amanhã e o Portugal-Brasil de terça-feira disputa-se às 18.30 horas locais, mais 8 horas do que em Portugal Continental.
A nossa selecção parte na quarta-feira para Taipé.

quinta-feira, novembro 11, 2004

Selecção Nacional em Macau

Foram muitos dias de ausência aqui no blog, mas por uma boa causa. Tive o previlegio de acompanhar de perto o estágio em Rio Maior, e uma coisa é certa, temos equipa! É sem duvida um grupo muito unido e ambicioso, o que faz com que as expectativas em torno da participação nacional no Campeonato do Mundo sejas elevadas.
Os 14 eleitos de Orlando Duarte e restante comitiva partiram às 8h15 para Frankfurt, onde às 14 horas locais (+1 do que em Lisboa)levantaram voo rumo a Hong Kong. Mais 11 horas de viagem... A chegada ao Oriente acontece às 8 horas locais (+8 horas do que em Lisboa), seguindo-se uma viagem de 1 hora de barco até Macau, onde às 17 horas locais já treinam.
Mais notícias da Nossa Selecção em breve...

quarta-feira, novembro 03, 2004

Formiga a caminho de Taipé

O ala Formiga, do Freixieiro, foi chamado pelo seleccionador nacional Orlando Duarte para integrar o lote de 14 convocados, em substituição do lesionado Arnaldo Pereira. O atleta do MRA Xota uma rotura de ligamentos cruzados num joelho, ficando inactivo cerca de 6 meses. Esta lesão também afasta o jogador do Europeu de 2005.

FJ Antunes despede Toni e Sérgio Júnior

A Direcção da Fundação Jorge Antunes instaurou um processo disciplinar aos jogadores Toni e Sérgio Júnior, por, alegadamente, terem frequentado uma discoteca de Vizela na madrugada de domingo para segunda-feira, véspera da deslocação da equipa ao pavilhão do Freixieiro.
Os dois jogadores foram imediatamente suspensos e excluídos da convocatória para o jogo que a Fundação acabou por perder (0-6).
O presidente José Antunes confirma o processo disciplinar e vai mais longe: "Estão despedidos do clube. Abrimos um processo disciplinar, mas é ponto assente que eles não voltam a vestir a camisola da Fundação".
Segundo o presidente, "um dirigente do clube apanhou os dois atletas numa discoteca de Vizela. Com o Toni já não é a primeira vez e, por coincidência, aconteceu o mesmo no ano passado, na véspera do Freixieiro-FJ Antunes, com a diferença que só soubemos no final desse jogo", explicou José Antunes.

Reacção
Toni não quis comentar o caso, mas Sérgio Júnior rejeita as acusações, considerando que "há muita gente a dizer coisas que não correspondem à verdade. O dirigente viu-nos num jantar e não numa discoteca. Estava acompanhado da minha namorada e o jantar terminou à uma da manhã, não às horas a que nos acusam".
O jogador afirma ter "a consciência tranquila" e lamenta "não ter podido dar o contributo à equipa", na partida com o Freixieiro.

Treinador solidário com decisão
Paulo Tavares, treinador da FJ Antunes, considera que "existe um regulamento interno que não foi respeitado". "Os jogadores tinham um jogo importante e não cumpriram com as regras do clube. Enquanto o processo não terminar, ficam afastados da equipa", concluiu.

Notícia publicada no Record - 3 de Novembro

terça-feira, novembro 02, 2004

Os 14 convocados para o Campeonato do Mundo são...

O Seleccionador Nacional, Orlando Duarte, divulgou ao início da tarde de hoje, em Conferência de Imprensa, o nome dos jogadores convocados para a Fase Final do Campeonato do Mundo de Futsal 2004, a realizar em Taiwan.

A lista de convocados é a seguinte:
Sporting CP: João Benedito, Gonçalo, Israel e Zézito;
AR Freixieiro: Sandro Barradas, Ivan e Luís Silva;
SC Pombal: Sílvio;
SL Benfica: Majó e André;
MRA Gvtarra Xota: Arnaldo Pereira;
Action 21 Charleroi: Leo;
DKV Seguros Zaragoza: Marcelinho;
El Pozo Murcia FS: Joel Queirós.

Fonte: site oficial da FPF

Sporting e Benficam vencem na 11ª jornada

VALORES INDIVIDUAIS DO LEÃO MARCAM A DIFERENÇA
O Sporting venceu (4-1) ontem o SL Olivais, uma das equipas sensação do campeonato, mantendo-se a distância de um ponto para o líder Benfica. O triunfo dos campeões nacionais terminou ainda com a invencibilidade de 8 meses em jogos fora de casa que o actual detentor da Taça de Portugal envergava.
A partida, que encerrou a 11ª jornada, foi muito bem disputada, até porque o esquema das duas equipas privilegia o ataque.
Apesar do resultado desnivelado, o jogo não teve apenas um sentido. O SL Olivais bateu-se muito bem, mas pequenos pormenores, como os valores individuais que o Sporting possui no plantel, acabaram por fazer a diferença e justificar a vitória leonina.
Foram, contudo, os visitantes que entraram melhor no jogo, fazendo a bola chegar com perigo junto à baliza de João Benedito por diversas ocasiões, embora sem proveito. O Sporting, pelo contrário, revelou extrema eficácia, pois numa das primeiras investidas à área do SL Olivais marcou, por intermédio de Zezito. Ainda antes do intervalo, os leões ampliaram a vantagem, com um golo de Bibi.
No segundo tempo, manteve-se o desacerto dos visitantes na finalização. Apesar de construírem diversas oportunidades, não encontravam soluções para desfeitear o guardião leonino. E foi, mais uma vez, o Sporting a marcar, com João Marçal a apontar dois golos no mesmo minuto. Já perto do final, Hugo marcou o tento de honra do SL Olivais.
A arbitragem da dupla de Coimbra ficou marcada por um erro grave, no primeiro tempo, ao não punir João Benedito, que agarrou a bola com as mãos fora da sua área.

BENFICA DE REGRESSO ÀS VITÓRIAS
O Benfica redimiu-se ontem do inesperado empate de sábado ante o Alpendorada, ao vencer o AMSAC por 7-1, no jogo de abertura da 11.ª jornada. Com este resultado, os encarnados asseguram a permanência na liderança do campeonato.
O primeiro tempo do jogo foi pobre e duro. Exemplo disso foi o excesso de faltas. Aos 9 minutos, já ambos os conjuntos tinham alcançado as cinco faltas e os três tentos deste período foram obtidos através de livres de 10 metros.
No período complementar o Benfica entrou com outra atitude, mostrando uma verdadeira vontade de vencer a partida. O resultado só não foi mais dilatado porque o guardião Nuno Jesus não deixou.

Notícia publicada no Record - 2 de Novembro

segunda-feira, novembro 01, 2004

Os eleitos

É amanhã divulgada a lista dos 14 jogadores que vão representar Portugal no Campeonato do Mundo. Como é habitual, não só no futsal, as criticas às escolhas começam a surgir mesmo antes destas serem tornadas publicas. Afinal, todos temos as nossas preferências e é impossível agradar toda a gente.
Este é um mal que assola não só o futsal mas também outras modalidades, nomeadamente o futebol. Vejamos o exemplo de Scolari, quando foi praticamente "crucificado" por não ter convocado Vítor Baía para o Euro'2004. A resposta que deu foi a melhor possível: os jogadores que escolheu alcançaram a final da prova, pela primeira vez na história do futebol nacional.
Esperemos que estas criticas sejam um bom prenuncio para a campanha portuguesa em Taipé...