quarta-feira, dezembro 01, 2004

Espanha 3-1 Portugal: O fim do Sonho


Terminou esta noite (princípio da tarde em Portugal Continental) o sonho da Selecção Nacional de Futsal de chegar às meias-finais do Campeonato do Mundo da modalidade, um feito alcançado há quatro atrás, na Guatemala, onde a Equipa das Quinas alcançou um brilhante terceiro lugar.
Hoje, Portugal não teve a sorte do jogo pelo seu lado e sucumbiu perante a Campeã do Mundo em título que, em boa verdade, não mostrou durante os 40 minutos de jogo ser superior à nossa Selecção.
A partida entre as duas formações Ibéricas ficou, aliás, pautada pelo equilíbrio. A Espanha, que teria forçosamente de vencer, entrou muito pressionante, como lhe competia, a procurar tomar as rédeas da partida. No entanto, encontrou pela frente uma Selecção Nacional muito concentrada a apostar no contra-ataque e no bom momento de forma de Joel Queirós para chegar com perigo às redes espanholas.
Foi nesta toada que a Espanha se adiantou no marcador, aos 6 minutos, por intermédio de Marcelo. A festa de ‘nuestros hermanos’ não durou, no entanto, mais que uns meros segundos, uma vez que Joel finalizou com competência um livre directo português. Os Campeões do Mundo pareceram ter acusado o toque e Portugal aproveitou para serenar o ímpeto adversário.
O minuto 11 ficou registado na história do jogo com a marca da infelicidade para as cores nacionais. Primeiro, foi Joel que isolado diante do guarda-redes contrário não conseguiu desfeitear Luis Amado. Na resposta, a Espanha voltou a adiantar-se no marcador, com Fran Serrejon a concluir o contra-golpe da formação de Javier Lozano.
Já perto do final dos primeiros 20 minutos, e depois do capitão nacional, André Lima, ter atirado uma bola ao poste, surgiu a expulsão de João Benedito, num lance controverso em que o guarda-redes português cortou de carrinho um lance de ataque da equipa espanhola.
A etapa complementar mostrou uma Selecção Nacional a dominar por completo as operações e a tentar encontrar o caminho para as redes adversárias. Foram inúmeras as oportunidades e remates perigosos desferidos pelos nossos atletas, mas a superior exibição de Luis Amado, numas ocasiões, e a falta de sorte (com nova bola no ferro), noutras, impediram que Portugal pudesse festejar o golo do empate.
Quem acabou por marcar foi de novo Marcelo (30 minutos) que fechou as contas da partida.
Portugal sai deste Mundial com o sentido de dever cumprido, demonstrando inequivocamente que é uma das grandes potências da modalidade, numa competição que surpreendeu pelo equilíbrio patenteado pelas principais selecções europeias e sul-americanas.
Fonte: site oficial da FPF

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