terça-feira, abril 20, 2004

Operação "Apito Dourado"

A operação "Apito Dourado", que levou hoje à detenção de algumas figuras do futebol nacional, por alegado tráfico de influências na arbitragem, relançou a suspeita sobre o trabalho dos árbitros em Portugal, não só no "desporto Rei".
Com este novo "caso" do futebol português, relembrei-me de algumas acusações recentes que surgiram no seio do futsal.
No dia 14 de Fevereiro o Modicus recebeu o Freixieiro, que acabou por vencer por 10-9. Mais do que os três pontos, os matosinhenses perderam três importantes jogadores para o encontro da jornada seguinte, ante o Benfica: Formiga, Miguel Mota e Catatau. Os dirigentes do Freixieiro não pouparam críticas ao trabalho da dupla de arbitragem, pondo em causa o seu trabalho. A revolta levou mesmo a que o clube fizesse um comunicado, demonstrando a sua indignação. (ver Record e Freixieiro)
Mais de um mês depois, a 27 de Março, é o Benfica que critica a arbitragem do jogo contra o Sp. Pombal, que os encarnados venceram por 5-3. O campeão nacional considera que foi vitima de "qualquer coisa organizada", considerando que o trabalho dos juizes foi incorrecto e visou prejudicar a equipa, desrespeitando o trabalho dos jogadores e estragando o espectáculo. (ver Record e Futsal Benfica)
Estes são apenas dois exempos, que dão que pensar. Estará o futsal português a precisar de uma operação "Apito Dourado" ou tudo isto não passa de criticas infundadas e sem qualquer justificação?
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