segunda-feira, março 08, 2004

Lapso regulamentar?

Fui assistir ao jogo Vila Verde-Benfica e aos 10 minutos deparei-me com uma situação anormal, de qual nunca me tinha apercebido: não é obrigatório haver uma ambulância nos jogos do Campeonato Ncional de futsal.
Nuno Coelho lesiona-se com alguma gravidade. O massagista vai assisti-lo mas nada pode fazer, sendo que o jogador tem de sair. Para meu espanto, e de outras pessoas que estavam comigo na tribuna de imprensa, não entra nenhuma maca no campo, acabando por ser Arnaldo, Chico, Miguel Almeida e um colega do Vila Verde (peço desculpa mas não me recordo quem foi) a retirarem o magoado do campo.
Já lá fora, foi assistido no chão, sendo depois colocado deitado num banco novamente por companheiros, que realizavam exercícios de aquecimento.
Felizmente, a lesão de Nuno Coelho, apesar de grave, não necessitou de cuidados de urgência. Mas vamos supor que num jogo de futsal do campeonato nacional um atleta magoa-se com alguma violência e tem de ser levado para o hospital. Se isto tivesse acontecido no jogo de ontem havia duas hipóteses: chamava-se os bombeiros e aguardava-se a chagada da ambulância ou então transportava-se o lesionado de automóvel.
Esta situação parece-me lamentável...
É inaceitável que uma prova organizada pela Federação Portuguesa de Futebol não seja obrigada a ter presente uma ambulância. Um jogador que se magoa com gravidade e necessita de ir rapidamente para um hospital é um tipo de incidente que não acontecem apenas no futebol. Estamos a falar do campeonato nacional de futsal, neste caso a I Divisão, não de amadorismo...
Deixo apenas uma questão no ar. Se o Mocidade da Arrábida-Alpendorada foi adiado por falta de policiamento, será aceitável relizarem-se jogos quando não está salvaguardada a integridade fisica dos atletas, se assim lhe podemos chamar, em caso de lesão grave?
Se fosse no futebol... Mas enfim...

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