Recebi um e-mail de Fernanda Piçarra a informar-me da existência de uma petição online, pela igualdade no desporto.
Por triste que seja, em pleno século 21 há áreas que ainda custam abrir-se para as mulheres, nomeadamente no desporto praticado, comentado, escrito ou dirigido.
Infelizmente ainda há muitos preconceitos na nossa sociedade e para alguns os lugares da mulher ainda é estar em casa. As mulheres têm demonstrado competência em muitas áreas que antes eram vistas como sendo apenas de homens, nomeadamente no dirigismo desportivo (temos o exemplo de Andreia Couto, na Liga de Clubes), como atletas, treinadoras, árbitras ou comentadoras/jornalistas.
A pequenez de espírito vai ainda mais longe quando não há argumentos para colocar em causa o profissionalismo destas mulheres, utilizando-se como arma de arremeço o facto de serem isso mesmo: mulheres.
Não queremos ter mais direitos do que ninguém, queremos apenas menos diferenças. Será pedir muito???
Reproduzo em seguida o e-mail que me foi enviado por Fernanda Piçarra:
Dentro de poucos meses, a região de Lisboa será palco de uma importante manifestação desportiva que celebra a Lusofonia, um encontro de atletas e países onde a língua comum, a diversidade e multiculturalidade serão exaltadas. Contudo, e contrariamente ao princípio básico enunciado de «Jogos de referência em matéria de Cidadania e Igualdade de Género», o programa desportivo nega o acesso às atletas nos torneios de futebol e futsal. Desta forma, as mulheres são liminarmente impedidas de participar nesta competição..."
É assim que tem início a petição, que tem como objectivo reúnir 4.000 assinaturas até ao dia 31 de Maio e, que releva o facto de as entidades públicas deverem financiar eventos públicos que não discriminem as mulheres.
É nosso dever, não pactuar com esta situação e, divulgá-la, de forma a que tal futuramente não aconteça, todos podem e devem de assinar.
Clique aqui para subscrever a petição: Pela igualdade no desporto
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