Comecemos pelo fim para evitar conclusões precipitadas. Num jogo para o campeonato de juniores, no final do mês passado, o Benfica venceu o Império do Cruzeiro por esclarecedores 12-1.
Agora o facto insólito, que não devia acontecer na nossa modalidade.
Durante o referido jogo, um jogador do Império driblou o GR do Benfica e, descaído sobre uma ala, rematou para a baliza desguarnecida. No entanto, um jogador do Benfica, em grande esforço, conseguiu evitar o golo, efectuando o denominado “carrinho”, sem ninguém nas imediações mais próximas, cortando para canto.
Até aqui tudo bem. O problema é que um dos árbitros, surpreendendo todos os intervenientes, resolveu assinalar grande penalidade e expulsou o jogador encarnado!!!
Esta ignorância total das leis do jogo só não teve de imediato outras proporções, apesar dos legítimos protestos, porque o resultado não estava minimamente em causa.
O FutsalPortugal sabe que no final da partida o árbitro continuava a afirmar peremptoriamente os méritos da sua decisão, mas quando foi confrontado com o livrinho mágico das regras ficou totalmente embaraçado.
O Benfica espera agora pelo alegado castigo do seu atleta e pelo relatório do árbitro a justificar a sua atitude e, depois, decidirá o que fazer em relação a esta situação, que poderá servir como uma medida profiláctica.
O que não nos parece muito admissível – e daí esta chamada de atenção – é como ainda é possível um árbitro de futsal, numa situação tão transparente, desconhecer uma regra que qualquer espectador não ignora.
Fonte: Futsalportugal
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