A duas jornadas do final do Campeonato Nacional da I Divisãojá estava tudo decidido: o Sporting é o novo campeão e Forte da Casa, Mocidade d'Arrábida, Coimbrões e Vila Verde são os despromovidos. Tudo isto acaba por tirar interesse à prova, sendo que as emoções estão reduzidas e as equipas defrontam-se apenas para cumprir calendário.
Para o ano, contudo, será feita uma grande revolução nos quadros competitivos da modalidade, que verá não só a redução do número de clubes nas provas nacionais mas também a introdução dos play-offs. Estas medidas deverão tornar os campeonatos mais competitivos, apesar dos desequilíbrios entre as equipas de topo e as restantes continuarem visíveis. Infelizmente não é a redução do número de equipas em competição que vai diminuir as grandes diferenças que há entre equipas que trabalham como profissionais, com treinos bi-diários (Benfica, Freixieiro, FJ Antunes e Sporting) e as amadoras.
Mas pelo menos uma coisa está garantida: só sabemos o vencedor no final do campeonato. Por um lado, o título poderá não premiar a equipa que mais trabalhou durante a época, pois o campeão poderá não ser o primeiro classificado da primeira fase. Contudo, para o espectador está garantida a emoção que infelizmente não houve esta época.
Vantagens e desvantagens do novo sistema são muitas, resta-nos aguardar pela próxima temporada...
Novidades (aplicadas já esta época)
I Divisão
Despromovidos (à II Divisão) - 4 últimos classificados
II Divisão
Promovidos (à I Divisão) - 1.º classificado de cada série (2 equipas)
Despromovidos (à III Divisão) - 5 últimos classificados de cada série (10 equipas)
III Divisão
Promovidos (à II Divisão) - 1.º classificado de cada série (3 equipas) + melhor 2.º classificado (após disputa de uma "liguilha")
Despromovidos (aos distritais) - 6 últimos classificados de cada série (18 equipas)
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